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Vale a Visita: Distrito Histórico de Quebec

por Daniele Polis
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Olá, pessoal,como vão?

Sabe quando você faz uma viagem que marca tanto, mas tanto, que você nem consegue escrever sobre ela? Eu sou assim com a Cidade do Quebec.

Conheci a cidade em um final de semana, enquanto fazia meu intercâmbio em Montreal, e foi um final de semana bem agradável. Só que eu nunca consegui tirar do papel minhas impressões sobre essa cidade que parece de filme.

Então aproveitei o tema da blogagem coletiva #PatrimoniosUnesco para tirar do papel as minhas impressões sobre essa cidadezinha tão fofa.

distritohistoricoquebec

A primeira coisa que quem pretende visitar a cidade deve saber é: existem duas Cidades do Quebec. Como assim? Eu explico.

A parte antiga da cidade é chamada de Cidade Murada (ou Quebec Antiga), e ali dentro fica o Distrito Histórico de Quebec. Essa é a parte mais legal da cidade, na minha opinião, porque mostra como era a cidade quando ela começou a ser projetada: medieval e cheia de personalidade.

A primeira dica que dou, especialmente se você tem pouco tempo, é: fique dentro da Cidade Murada. Os preços costumam ser mais elevados, por ficarem dentro de uma área tombada, mas o que você vai economizar com deslocamento acaba compensando, já que se faz muita coisa a pé.

Nós nos hospedamos no Auberge Internationale de Québec, que é da Hostelling International, e eu considero um dos melhores hostels que já fiquei, principalmente falando da estrutura dele.

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Essa parte da cidade parece toda saída de um filme. Parece uma cidade de bonecas! Como todos os prédios são tombados, não pode ser construído nada “moderno” na região. Ou seja, tudo que está dentro da Cidade Murada data de pelo menos século XIX, embora a maioria dos prédios sejam dos séculos XVII e XVIII.

São lojas fofas, cafés onde você se sente acolhido, docerias com os mais maravilhosos doces franceses, muitos restaurantes de mesinhas na rua, livrarias com edições raras de livros… É uma coisa bem Europa mesmo, mas com um toque único que é a cordialidade dos canadenses, no geral.

Com tranquilidade você consegue perder uma manhã toda ali, somente aproveitando a vida passar.

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Se você subir a rua St-Jean Pièton vai ter acesso ao forte que justifica o nome Cidade Murada. O forte protegia a cidade, que tem acesso pelo rio St Laurent (que mais parece o mar, de tão grande que é!). Então o forte protegia a cidade e o Château Frontenac, que antigamente era um castelo e hoje abriga o hotel mais luxuoso da cidade – e que é o maior símbolo da cidade.

O caminho entre a rua St-Jean e a o Château não demora mais do que 15 minutos, mas são tantas coisas lindas no meio do caminho que ele acaba demorando mais do que devia. É muito engraçado andar em construções centenárias tão bem conservadas, e que casam perfeitamente com praças lindas.

Chegando lá a vida cultural ainda é maior: são diversas apresentações musicais no meio da rua, vielas e becos que te levam ao passado, comida maravilhosa (provem a Poutine!) e até mesmo um funicular centenário que liga a parte alta à parte baixa da cidade.

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A cidade é portuária, então nas temporadas de cruzeiro é possível encontrar a cidade ainda mais movimentada por turistas ávidos para descobrir aquele pedacinho tão europeu na América do Norte.

O que mais me chamou atenção era a conservação – todo os quebecoises tinham orgulho em ter aquele pedaço antigo de história fazendo parte da rotina deles. Não vimos depredação, pichações e nem lixo no chão. Nada. E tudo estava muito bem conservado e era original da época em que foi construído. Não é incrível? Os quebequenses levam bem à sério a questão da herança, então para eles é motivo de orgulho ter a história viva ali, de fácil acesso.

Esse foi um pouquinho de Québec. Eu queria ser capaz de traduzir mais do que sinto, mas tem coisas que precisamos ver ao vivo, não? Especialmente quando são patrimônios culturais reconhecidos mundo afora.

Espero que tenham gostado do post!

Beijos


Participaram também desta blogagem coletiva:

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