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Viajando para Orlando de Gol

by Daniele Polis
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Conseguimos nossas passagens em uma barbada da GOL, e arrumamos nossas malas para Orlando! Muita gente ficou curiosa, então viemos aqui deixar o nosso relato de como foi.

E a pergunta que não quer calar é: como é viajar para os Estados Unidos de Gol? Bem, vou contar a nossa experiência agora.

Se prepare para um post bem grande e cheio de detalhes!

O Check-in

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Chegamos em Guarulhos 3 horas antes do horário de embarque, e eu achei que foi ideal. Tinham alguns voos internacionais da GOL saindo, então tinha uma fila meio grandinha (e eu sou bem neurada de medo de perder voo). Não precisamos fazer o check-in em nenhum painel de atendimento, entramos direto na fila e o procedimento de check-in e despacho de bagagem foram feitos juntos.

A atendente pediu não apenas os passaportes, mas também reservas de hotéis onde ficaríamos em Orlando. Gente, é super importante ter isso à mão sempre, então já deixem separados porque eles podem pedir. Nunca tinha acontecido antes, mas para tudo se tem uma primeira vez. Ela perguntou quantas malas seriam as de mão, e indicamos as duas mochilas, que ela identificou com a etiqueta laranja da companhia.

Foi tudo tranquilo, e embarcamos no Terminal 2.

Dica do Trippolis: O check-in internacional é feito em terminal diferente do nacional. Para vôos internacionais o check-in é feito na Asa B.

Na volta de Orlando chegamos com as mesmas três horas de antecedência, a atendente conferiu nossas passagens e passaporte, e mandou a gente pesar todos os itens de mão. Todos. O peso é de 5kg por mala de mão. Por 1kg ela não deixou a mala de mão passar (isso porque o 1kg que passava era comida que tinha lá), e quando mostramos nossas mochilas, as mesmas da ida, ela não queria considerar como mala de mão, falando que teria que despachar porque não era uma bolsa. Eu rebati na hora.

A sensação que me deu é que ela queria tirar vantagem de alguma forma para despachar a nossa mala de rodinha de mão (que tinha itens de valor e era do tamanho exigido para entrar na cabine), porque ela até então estava falando em português com a gente, mas quando fui retrucar em inglês ela meio que voltou atrás. Eu fui firme em falar que eu poderia levar uma mala de mão + uma bolsa ou mochila que coubesse embaixo da poltrona à minha frente, e que se ela tivesse dúvidas ela poderia chamar o gerente dela e ele poderia explicar para ela. Ela não gostou muito, mas a minha mochila era realmente pequena e poderia ir debaixo da poltrona, como já foi em outras viagens – e eu estava no meu direito. Ela continuou tentando arrastar o português dela, mas sempre respondíamos em inglês, porque ela parecia bem disposta a nos enrolar.

Além disso as atendentes de forma geral eram meio rudes com brasileiros que não sabiam falar inglês, elas pareciam sem paciência em ter que ficar explicando e sempre jogavam para uma brasileira que trabalhava por lá. Não gostei.

Lembrando que todos os Brasileiros com bilhetes de origem comprados no Brasil podem despachar 2 malas de até 32kg cada.

O avião e o voo

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O avião é mais antigo, com duas fileiras contendo três poltronas cada.

Não existe primeira classe ou a executiva, mas sim a classe Comfort, das fileiras 1 a 7. As poltronas nesta classe são exatamente iguais às demais, as diferenças são: assento do meio bloqueado, serviço de bordo diferenciado e banheiro de uso exclusivo na dianteira do avião. Além da prioridade de embarque, claro. Ouvi dizer que este assento é gratuito para os clientes Diamante, mas não tenho certeza, então é bom confirmar.

Nos dirigimos às nossas poltronas e nelas já estavam um kit contendo travesseiro e cobertor da companhia. O travesseiro é daqueles normais, mas o cobertor é mais grossinho do que o normal. Ótimo para quem costuma sentir muito frio no vôo. O espaço entre as poltronas é bem pequeno,como toda “boa” classe econômica. Eu tenho 1.71 de altura e tive cerca de um palmo de espaço. O Dre, que tem 1.83 teve míseros três dedinhos.

Avião decolou de forma tranquila e sem atrasos (melhor coisa do mundo pegar vôo na madrugada!), e depois de cerca de dez minutos veio o aviso qe poderíamos ligar nossos eletrônicos. Sim, porque o avião não oferece nada no quesito entretenimento de bordo. E nada mesmo, nem uma musiquinha. Foi a primeira coisa que ouvimos sobre o avião: não tem entretenimento de bordo nenhum. É bom já ir preparado para isso, especialmente se você vai com crianças. Então já separa livro, revista, iPad, celular e/ou fone de ouvido. Pelo menos todas as poltronas tem tomadas, para que você possa recarregar seus portáteis sem problemas.

Mais um fator importante: existem dois banheiros disponíveis para a classe Econômica, e um deles é de uso exclusivo feminino. Eu achei ótimo.

O voo foi super tranquilo, e o comandante do voo da ida era a animação em pessoa! Ahaha

Serviço de bordo

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Não que eu pegue um avião para comer, mas esse era um tema que estava me preocupando muito! Já tive experiências horríveis com a GOL dentro do Brasil e em uma volta de Buenos Aires. Ficar horas e horas só com amendoim e barra de cereal não ía rolar, né?

Se você tinha esse medo, pode ficar tranquilo, eles não servem nem amendoim e nem barrinha! Vitória! o/

Nosso voo saiu 02:30 da manhã, e depois de uma hora da decolagem na ida foi servido um lanche frio de peito de peru com queijo branco, acompanhado de bebidas não alcoólicas (sucos, refrigerantes e água). Cerca de uma hora e meia antes de pousar em Santo Domingo, foi servido o café da manhã composto um lanche quente (calzone) acompanhado de salada de frutas, um bolo e bebidas não alcoólicas (suco, água, refrigerante e café). E no voo de Santo domingo para Orlando foi servido outro lanche frio com bebidas não alcoólicas.

Na volta (saímos de Orlando às 15h15) o esquema foi o mesmo, lanche depois de uma hora de decolagem para Santo Domingo, e depois que saímos de Santo Domingo foi servido um jantar depois de 1 hora da decolagem e o café da manhã cerca de 1 hora antes do avião pousar.

Quem precisasse de água ou qualquer outra bebida, era só chamar o comissário que eles traziam. Educados e simpáticos!

A parada em Santo Domingo

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Apesar de eles anunciarem como voo direto, o voo faz uma pausa em Santo Domingo (República Dominicana) para abastecimento. Por lei, as aeronaves não podem ser abastecidas com passageiros dentro, então todos descem.

Logo quando saímos somos direcionados à entrada destinada aos passageiros em trânsito, onde passamos no raio-x. É super tranquilo, porque no horário os dois únicos vôos que tem por lá são os da Gol, que chegam com uma diferença de alguns minutos. Não precisamos passar na imigração, e assim que saímos da área do raio-x e subimos as escadas já estávamos na área do nosso portão de embarque. Ou seja, não tem nem como se perder.

A pausa é de uma horinha, o que é ótimo porque dá para a gente dar uma esticada nas pernas e sair um pouco do avião.

Ao embarcar para os Estados Unidos os funcionários do embarque conferem o visto americano de todos. Então já tenha nas mãos o passaporte e o bilhete de embarque (mesmo que você vá se sentar na mesma poltrona do trecho anterior).

Na ida estava tudo fechado, exceto pela livraria/loja de conveniência. Na volta estava tudo aberto, incluindo o Duty Free, que vendia inclusive produtos locais. Compramos um chocolate para provar, mas tinha uma variedade grande de doces, café e bebidas.

Confesso que eu estava bem temerosa, porque no ida o nosso voo fazia apenas uma parada de uma hora, mas na volta o voo seria de conexão (leia-se troca de malas de avião). Já estava preparada para chegar em Campinas sem nenhum dos meus pertences, mas foi tudo muito bem.

Considerações finais

Na minha sincera opinião? Foi um bom vôo. Eu estava já preparada para o pior e fui surpreendida positivamente. Na ida dormi o tempo inteiro, e na volta eu tinha celular e livro para me fazer companhia, então não senti falta de entretenimento de bordo.

O serviço foi bom, a pontualidade foi excelente e a para em Santo Domingo foi super tranquila (e me deixou com vontade de ficar por lá para conhecer o país!)

Eu acho que os preços da GOL são muito caros, e difícil competir com o mercado por conta disso, já que as outras companhias oferecem outras coisas que a companhia não oferece, como entretenimento de bordo. Se você é como eu e não liga se tiver filme no avião para pagar mais barato a passagem, pode ir sem medo.

Por um preço baixo eu com certeza voaria na companhia outra vez (apesar de eles terem quebrado a minha mala). Pelos atuais preços praticados eu daria preferência por outras companhias (muitas vezes mais baratas!).

A Flávia contou lá no Viajar é Tudo de Bom como foi a experiência entre Miami e Rio. Confere la as impressões dela.

Quem ai mais já viajou na companhia? O que achou? Contem para a gente!


Compre aqui sua passagem da Gol com desconto exclusivo!

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3 comments

Como é voar na classe comfort da Gol para os Estados Unidos - Gosto e ProntoGosto e Pronto março 12, 2015 - 9:50 pm

[…] Outras experiências com a Gol por Viajar é Tudo de Bom e por Trippolis. […]

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Cris maio 3, 2015 - 12:05 am

Olá, adorei seu comentário e me foi muito útil. Estou buscando passagens para Orlando e a gol é a que oferece preços mais em conta mesmo. Ma estava com medo de viajar por ela devido aos comentários sobre não ter nada para fazer a bordo e nem mesmo entrada para recarregar os eletrônicos. Bom acho que um livro será uma boa pedida. Parabéns pelo blog.

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Daniele Polis maio 4, 2015 - 3:04 pm

Oi, Cris, tudo bem?
Que bom que consegui te ajudar! Eu fui bem honesta, realmente não tem nenhum tipo de entretenimento de bordo, mas tem sim tomada em todas as poltronas. Na ida nem sentimos, porque o vôo era de madrugada, mas na volta eu voltei lendo um bom livro e meu marido com seu videogame portátil!rs O livro com certeza vai ser uma ótima companhia!

Muito obrigada pelo comentário 🙂

Abraços.

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