- by Daniele Polis
- on Atualizado em 11 de janeiro de 2017
Quer ser Feliz? Viaje!
“Quer ser feliz? Viaje!”
Eu confesso que ao mesmo tempo que pensei muito em escrever esse post, ele fluiu de uma forma tão pura e intensa que aqui está a sincera e verdadeira opinião da blogueira que vos escreve.
Depois de ler o texto da Mariana, eu confesso que fiquei muito reflexiva. Não pela questão da beleza em si, mas por tudo que o tema englobou.
E eu me senti inspirada para escrever este post após ver essa foto:
Hoje estamos numa sociedade onde para estar dentro de determinado círculo você precisa ter o carro do ano, o celular do momento, a bolsa de grife, a roupa de marca e tantas outras coisas que nos faz pensar que ter é melhor do que ser. Não vou ser hipócrita e falar que não gostaria de ter tudo, afinal sou uma ariana consumista que está desejando o iPhone 5S dourado. Mas que não coloca esse aparelho como a maior prioridade da sua vida.
Quem me conhece fora deste blog sabe que amo viajar mais do que aparento aqui. E muita gente acha que sou rica porque viajo. Foi-se a época quando viajar era caro, e quando a gente não tinha ofertas e promoções de passagem e hotel a torto e a direito. Eu mesma fui viajar ao exterior pela primeira vez em 2005, quando fui trabalhar na Disney. Mas as pessoas preferem comprar o iPhone pelo dobro do preço no Brasil do que ir aos Estados Unidos comprar o seu por quase o mesmo preço da passagem mais o aparelho aqui – porque tem que tirar o visto, porque o visto é caro. E tantas outras desculpas que só servem para te convencer de que você não quer ver o que o mundo tem a te oferecer.
Ter é legal. Eu gosto. E quem não gosta? Mas pensa bem, daqui a dez anos, o que vai fazer você sorrir: o telefone que você comprou ou a viagem que você fez? Você hoje olha o seu discman com a mesma alegria que olha uma foto de algum destino?
Todos nós vivemos no mundo de corrida contra o tempo. Todo mundo tem que se virar para conseguir fazer tudo que gostaria de fazer, porque nem sempre a gente consegue arrumar tempo para tudo que a gente quer. E uma viagem, não importa se é de dois dias ou de um mês é o tempo que você tem para você ser você mesmo, sem obrigações e deveres. Eu e o Dre sentimos bem isso em 2012, quando ficamos duas semanas fora depois de praticamente um ano estressante de organização de casamento.
Para alguns a viagem perfeita é explorar parte da Europa em um mês. Para outros é curtir o mar do Caribe ou do Nordeste brasileiro durante uma semana. Há aqueles que gostam de visitar museus e parques. Cada um no seu tempo. No seu ritmo. Sendo você mesmo.
Eu e o Dre somos daqueles exploradores que gostam de conhecer o restaurante perdido da esquina. Tem gente que prefere fazer o roteiro turistão. Isso não importa. O importante é: quando você pegar essas fotos, você vai se lembrar com um sorriso do que aconteceu ali?
Viajar é mais do que “gastar” e tirar fotos. É ganhar lembranças e aprendizado que você não teria no seu lar. É sair da sua zona de conforto e enxergar o mundo de outra forma.
Eu revendo minhas fotos de viagem, lembro de coisas me marcaram para sempre. Como pegar uma greve na França. Ou ver o nascer do sol na Ilha do Mel. Ou ainda quando chorei porque vi o Castelo da Cinderela pela primeira vez em Orlando. Ou quando fui ver um jogo de hóquei no gelo debaixo de um frio de zero grau em Montreal. Ou perder a fala quando vi o Coliseu e o Foro Romano em Roma.
Em nenhuma delas estou triste, mesmo estando cansada. Todas elas passam uma felicidade que vai além das fotos – vem para as lembranças também, e perduram quando comento “você lembra quando fizemos tal coisa?” ou ainda “Quando eu estava em tal lugar e aconteceu isso…”.
Se você quer um conselho para ser feliz, eu digo: vá viajar! Viajando você pode fazer as coisas que você mais gosta, e você volta para casa totalmente renovado. E com um baú de lembranças que iPhone nenhum vai ter.
Boa viagem, e boas lembranças!